Entenda os sinais iniciais e como o tratamento precoce pode preservar a autonomia
A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa, caracterizada pela perda progressiva das funções cognitivas, especialmente a memória. Essa condição afeta áreas do cérebro responsáveis pelo pensamento, linguagem, orientação e comportamento. É uma doença crônica, sem cura definitiva, mas com possibilidades de tratamento e manejo que podem retardar sua progressão e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Em seus estágios iniciais, o Alzheimer pode passar despercebido, confundido com o envelhecimento normal. No entanto, alguns sinais são importantes para buscar avaliação neurológica precoce:
Esquecimento frequente de informações recentes
Dificuldade em encontrar palavras simples ou seguir conversas
Desorientação em locais conhecidos
Repetição de perguntas e frases
Mudanças de humor ou comportamento (irritabilidade, apatia)
Perda de iniciativa ou interesse por atividades habituais
Reconhecer esses sinais precocemente é essencial para proteger a autonomia do paciente e planejar os cuidados adequados.
Embora a causa exata do Alzheimer ainda não seja totalmente conhecida, sabe-se que o acúmulo de proteínas anormais no cérebro (beta-amiloide e tau) leva à morte de neurônios. Os principais fatores de risco incluem:
Idade avançada (acima de 65 anos)
Histórico familiar da doença
Sedentarismo e alimentação inadequada
Doenças cardiovasculares e diabetes mal controlado
Baixo nível educacional (associado à menor reserva cognitiva)
O diagnóstico do Alzheimer é clínico, baseado na avaliação neurológica, histórico do paciente e relatos da família. Também podem ser solicitados:
Testes neuropsicológicos
Exames de imagem (ressonância magnética, tomografia)
Avaliação da função cognitiva com escalas padronizadas
A detecção precoce permite iniciar estratégias de intervenção antes que a perda de memória se agrave.
Embora o Alzheimer não tenha cura, o tratamento pode desacelerar sua progressão e proporcionar mais conforto ao paciente. As abordagens incluem:
Medicação específica para preservar a função cognitiva (como inibidores da colinesterase)
Acompanhamento multiprofissional com neurologista, terapeuta ocupacional, psicólogo e fonoaudiólogo
Estímulo cognitivo e atividades personalizadas para manter habilidades preservadas
Orientação familiar para adaptação do ambiente e manejo comportamental
O Alzheimer impacta não apenas o paciente, mas toda a família. O suporte psicológico e a orientação adequada são fundamentais para lidar com os desafios da rotina, preservar a dignidade do paciente e evitar o esgotamento dos cuidadores.
A reabilitação e o cuidado contínuo ajudam a manter a autonomia pelo maior tempo possível.
O Alzheimer pode ser assustador, mas não significa o fim da autonomia ou da qualidade de vida. Com diagnóstico precoce, acompanhamento especializado e apoio familiar, é possível viver essa jornada com mais tranquilidade, segurança e dignidade.
📍 Na Clínica de Neurologia e Distúrbios do Sono de Maringá, oferecemos acompanhamento completo para pacientes com Doença de Alzheimer. Nossa equipe multidisciplinar está preparada para cuidar de cada etapa com empatia, ciência e experiência.
📞 Agende uma consulta com nosso neurologista especialista preenchendo o formulário abaixo e dê o primeiro passo para cuidar da sua memória e da sua história.
Ainda não. Atualmente, não há cura para a Doença de Alzheimer. No entanto, há tratamentos que ajudam a retardar a progressão da doença, melhorar os sintomas e preservar a qualidade de vida do paciente por mais tempo.
Não. Esquecimentos leves e esporádicos fazem parte do envelhecimento normal e também podem estar ligados ao estresse, cansaço ou ansiedade. No Alzheimer, a perda de memória é mais frequente, progressiva e interfere nas tarefas do dia a dia. Se os episódios forem constantes ou acompanhados de confusão, é importante buscar avaliação médica.
Sim, embora seja mais raro. O Alzheimer de início precoce pode afetar pessoas com menos de 65 anos e costuma ter progressão mais rápida. Nesses casos, é ainda mais importante buscar diagnóstico e acompanhamento neurológico o quanto antes.
Sim, fatores genéticos podem aumentar o risco, especialmente quando há casos na família. No entanto, isso não significa que a pessoa vai necessariamente desenvolver a doença. O estilo de vida, a saúde cardiovascular e os estímulos mentais também desempenham papel fundamental na prevenção.
Não necessariamente. A perda de memória é progressiva e, nos estágios iniciais, atinge mais eventos recentes. Com o tempo, outras funções cognitivas também podem ser afetadas. O acompanhamento adequado pode retardar esse processo e preservar a autonomia por mais tempo.
Nossa equipe está preparada para acolher você com agilidade, respeito e atenção desde o primeiro contato.
Agende com neurologistas e profissionais do sono experientes, prontos para iniciar seu tratamento com precisão e empatia.
Somos uma clínica especializada no diagnóstico e tratamento dos distúrbios do sono, como apneia, insônia, ronco e sonambulismo
Agende uma Consulta