O Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico é uma das formas mais graves e letais de AVC. Ele acontece quando há rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro, provocando sangramento dentro ou ao redor do tecido cerebral. Essa condição exige atendimento médico emergencial, pois cada minuto pode representar a perda de milhões de neurônios.
Embora menos comum que o AVC isquêmico, o AVC hemorrágico é responsável por uma parcela significativa dos casos com sequelas severas e óbitos. Reconhecer os sintomas e agir com rapidez é essencial para salvar vidas e preservar a função neurológica.
O AVC hemorrágico ocorre quando um vaso cerebral se rompe, levando ao extravasamento de sangue que comprime estruturas cerebrais e interrompe o fluxo normal. Existem dois principais tipos:
Hemorragia intracerebral: o sangramento ocorre dentro do tecido cerebral.
Hemorragia subaracnoide: o sangue se acumula entre o cérebro e as membranas que o revestem, frequentemente causada por rompimento de aneurismas.
Esse tipo de AVC pode se desenvolver de forma abrupta e tem alta taxa de mortalidade, especialmente se não for tratado imediatamente.
As principais causas de AVC hemorrágico estão ligadas ao enfraquecimento dos vasos sanguíneos cerebrais. Os fatores de risco incluem:
Hipertensão arterial crônica (principal causa)
Rompimento de aneurismas cerebrais
Malformações arteriovenosas
Uso excessivo de álcool ou drogas estimulantes (como cocaína)
Distúrbios de coagulação ou uso exagerado de anticoagulantes
Traumatismos cranianos
Tumores cerebrais com sangramento
Idade avançada
O controle rigoroso da pressão arterial é uma das formas mais eficazes de prevenir esse tipo de AVC.
Os sintomas do AVC hemorrágico geralmente surgem de forma intensa e súbita. Os mais comuns incluem:
Dor de cabeça muito forte e abrupta (“a pior da vida”)
Náuseas e vômitos
Perda de consciência ou confusão mental
Fraqueza em um lado do corpo
Dificuldade para falar
Visão dupla ou turva
Rigidez na nuca (em casos de hemorragia subaracnoide)
Crises convulsivas
A presença de qualquer um desses sintomas exige atendimento imediato. O tempo é fator decisivo no desfecho clínico.
O diagnóstico do AVC hemorrágico é feito com base nos sintomas e por exames de imagem. A rapidez no atendimento é fundamental.
Principais exames utilizados:
Tomografia de crânio sem contraste: principal exame inicial, detecta sangramentos rapidamente.
Ressonância magnética cerebral: útil para casos específicos ou para investigar causas secundárias.
Angiotomografia ou angiografia cerebral: identificam aneurismas ou malformações.
Exames laboratoriais: avaliação da coagulação, função renal, eletrólitos, entre outros.
A definição da localização, volume do sangramento e causa da hemorragia orienta a conduta médica.
O tratamento do AVC hemorrágico envolve internação imediata, geralmente em UTI neurológica. As medidas visam:
Controlar a pressão arterial com rigor
Corrigir distúrbios de coagulação
Monitorar e controlar a pressão intracraniana
Prevenir complicações como convulsões ou infecções
Dependendo do caso, podem ser indicados procedimentos como:
Cirurgia para drenagem do hematoma
Clipagem de aneurisma cerebral
Embolização endovascular para conter o sangramento
Colocação de cateter ventricular para alívio da pressão
A equipe médica define a melhor estratégia com base no estado clínico do paciente.
O prognóstico do AVC hemorrágico depende de diversos fatores:
Volume e localização do sangramento
Nível de consciência na admissão
Rapidez no atendimento
Idade e comorbidades prévias
Apesar de ser uma condição grave, a recuperação é possível, especialmente com início precoce da reabilitação neurológica:
Fisioterapia motora e funcional
Fonoaudiologia
Terapia ocupacional
Apoio psicológico ao paciente e à família
Cada caso evolui de forma diferente, e o suporte contínuo é essencial.
O AVC hemorrágico é uma das emergências neurológicas mais desafiadoras. Agir rapidamente ao primeiro sinal pode significar a diferença entre a vida e a morte, ou entre uma recuperação funcional e uma sequela grave.
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Sim. Embora menos comum, o AVC hemorrágico tem maior taxa de mortalidade e maior risco de sequelas severas, devido ao sangramento direto no cérebro.
A hipertensão descontrolada é a principal causa. Aneurismas e malformações vasculares também são causas relevantes.
Não há como “reverter”, mas o tratamento imediato pode controlar o sangramento, aliviar a pressão cerebral e reduzir danos. A reabilitação posterior é fundamental.
Não. Muitos casos são tratados clinicamente. A cirurgia é indicada quando há sangramento volumoso, compressão cerebral ou sangramentos causados por aneurismas.
Sim, especialmente quando o atendimento é rápido e o paciente responde bem à reabilitação. A recuperação depende da gravidade inicial e do suporte neurológico contínuo.
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