O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é um dos transtornos psiquiátricos mais prevalentes na prática clínica. Ele se caracteriza por preocupações excessivas e persistentes, difíceis de controlar, que interferem diretamente na qualidade de vida e no funcionamento cotidiano do indivíduo.
Embora a ansiedade seja uma resposta natural ao estresse, no TAG ela se torna desproporcional, constante e debilitante, afetando não só o bem-estar emocional, mas também provocando sintomas físicos e neurológicos significativos.
O TAG é definido como uma condição crônica em que o indivíduo sofre com ansiedade intensa, de longa duração, sem um motivo específico ou proporcional à realidade. Os sintomas duram pelo menos seis meses e causam sofrimento psicológico ou prejuízo funcional.
Além da inquietação constante, o TAG frequentemente vem acompanhado de tremores, palpitações, tonturas, sudorese excessiva, insônia, dificuldade de concentração e tensão muscular, podendo ser confundido com distúrbios neurológicos ou cardiovasculares.
Os sintomas do TAG envolvem uma combinação de manifestações psíquicas, comportamentais e físicas, como:
Preocupação excessiva com coisas do dia a dia (mesmo sem motivo aparente)
Dificuldade de relaxar ou “desligar a mente”
Irritabilidade e sensação constante de tensão
Palpitações, sudorese, tremores e sensação de falta de ar
Fadiga crônica e dificuldade para dormir
Dores musculares, principalmente na nuca e ombros
Tontura, enjoos ou sensação de desmaio iminente
Esses sintomas muitas vezes são interpretados como sinais de doenças físicas, o que pode atrasar o diagnóstico correto.
O TAG pode se confundir com outras doenças neurológicas e cardiovasculares devido à semelhança dos sintomas físicos, como tremores, taquicardia e sensação de desmaio. Muitas vezes, o paciente passa por diversos especialistas antes de receber o diagnóstico correto.
A avaliação neurológica é útil para descartar outras causas, como epilepsia, distonias, crises vasovagais ou distúrbios vestibulares, antes de fechar o diagnóstico psiquiátrico.
O TAG é multifatorial, com componentes genéticos, neuroquímicos e ambientais:
Histórico familiar de transtornos de ansiedade ou depressão
Desequilíbrio nos neurotransmissores (noradrenalina, serotonina e GABA)
Estresse crônico e vivências traumáticas
Personalidade com traços de perfeccionismo ou hipervigilância
Condições médicas associadas, como hipertireoidismo
O diagnóstico é clínico, baseado em critérios do DSM-5 e requer uma avaliação psiquiátrica detalhada, incluindo:
Entrevista estruturada
Aplicação de escalas de ansiedade (como GAD-7)
Exames laboratoriais e de imagem (se necessário) para excluir causas orgânicas
O tratamento do TAG envolve uma combinação de estratégias:
Ansiolíticos (benzodiazepínicos, com uso controlado e por tempo limitado)
Antidepressivos (como escitalopram, sertralina, venlafaxina)
Betabloqueadores (para controle dos sintomas físicos, como tremores e taquicardia)
Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): considerada padrão ouro no tratamento da ansiedade
Técnicas de relaxamento e respiração
Mindfulness e meditação guiada
Atividade física regular
Higiene do sono e rotina estruturada
Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, a maioria dos pacientes apresenta grande melhora nos sintomas e qualidade de vida. Em casos crônicos, o tratamento a longo prazo e o acompanhamento contínuo são fundamentais para prevenir recaídas.
O Transtorno de Ansiedade Generalizada é uma condição real, comum e tratável. Seus sintomas físicos podem levar o paciente a consultar diversos especialistas antes de chegar ao diagnóstico correto, o que reforça a importância de uma avaliação clínica integrada.
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A ansiedade normal é uma resposta natural a situações estressantes ou desafiadoras, como uma prova ou entrevista de emprego. No entanto, no Transtorno de Ansiedade Generalizada, essa preocupação se torna desproporcional, persistente e difícil de controlar, mesmo na ausência de um motivo concreto. A pessoa vive em estado de alerta constante, com sintomas físicos e emocionais que interferem nas atividades cotidianas, como trabalho, relacionamentos e sono.
O TAG costuma provocar sintomas como tremores, palpitações, tontura, sensação de desmaio, tensão muscular e falta de ar. Esses sinais físicos podem simular distúrbios neurológicos, como crises epilépticas, doenças vestibulares ou até problemas cardíacos, levando o paciente a procurar diversos especialistas antes do diagnóstico correto. A presença de sintomas corporais é tão forte que, muitas vezes, a origem emocional acaba sendo a última hipótese considerada.
O Transtorno de Ansiedade Generalizada é uma condição crônica, mas altamente tratável. Muitas pessoas conseguem controlar os sintomas com o tratamento adequado, que inclui terapia, medicação e mudanças no estilo de vida. Em alguns casos, o transtorno pode entrar em remissão, mas exige vigilância, pois situações de estresse intenso podem reativar os sintomas. Com acompanhamento adequado, é possível viver com qualidade e autonomia.
O diagnóstico do TAG é clínico, baseado em critérios definidos por manuais médicos como o DSM-5. O profissional avalia a intensidade, frequência e impacto das preocupações na vida da pessoa. Embora não haja um exame específico para confirmar o TAG, exames laboratoriais, neurológicos ou de imagem podem ser solicitados para excluir outras condições com sintomas semelhantes, como distúrbios hormonais ou neurológicos.
O uso de medicamentos pode ser necessário, especialmente em casos mais graves, para controlar os sintomas físicos e psicológicos. No entanto, existem outras abordagens com ótimos resultados, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), técnicas de respiração, relaxamento, meditação, atividade física e higiene do sono. O ideal é que o tratamento seja personalizado, integrando medicamentos e terapias não medicamentosas conforme a necessidade de cada paciente.
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