Cuidar da Mente é Cuidar da Vida

Doenças Neurodegenerativas

Doença de Alzheimer

Entenda os sinais iniciais e como o tratamento precoce pode preservar a autonomia

 

1. O que é a Doença de Alzheimer?

A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa, caracterizada pela perda progressiva das funções cognitivas, especialmente a memória. Essa condição afeta áreas do cérebro responsáveis pelo pensamento, linguagem, orientação e comportamento. É uma doença crônica, sem cura definitiva, mas com possibilidades de tratamento e manejo que podem retardar sua progressão e melhorar a qualidade de vida do paciente.


2. Sinais Iniciais: o que observar?

Em seus estágios iniciais, o Alzheimer pode passar despercebido, confundido com o envelhecimento normal. No entanto, alguns sinais são importantes para buscar avaliação neurológica precoce:

  • Esquecimento frequente de informações recentes

  • Dificuldade em encontrar palavras simples ou seguir conversas

  • Desorientação em locais conhecidos

  • Repetição de perguntas e frases

  • Mudanças de humor ou comportamento (irritabilidade, apatia)

  • Perda de iniciativa ou interesse por atividades habituais

Reconhecer esses sinais precocemente é essencial para proteger a autonomia do paciente e planejar os cuidados adequados.


 

3. Causas e Fatores de Risco

Embora a causa exata do Alzheimer ainda não seja totalmente conhecida, sabe-se que o acúmulo de proteínas anormais no cérebro (beta-amiloide e tau) leva à morte de neurônios. Os principais fatores de risco incluem:

  • Idade avançada (acima de 65 anos)

  • Histórico familiar da doença

  • Sedentarismo e alimentação inadequada

  • Doenças cardiovasculares e diabetes mal controlado

  • Baixo nível educacional (associado à menor reserva cognitiva)


 

4. Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do Alzheimer é clínico, baseado na avaliação neurológica, histórico do paciente e relatos da família. Também podem ser solicitados:

  • Testes neuropsicológicos

  • Exames de imagem (ressonância magnética, tomografia)

  • Avaliação da função cognitiva com escalas padronizadas

A detecção precoce permite iniciar estratégias de intervenção antes que a perda de memória se agrave.


 

5. Tratamento e Manejo

Embora o Alzheimer não tenha cura, o tratamento pode desacelerar sua progressão e proporcionar mais conforto ao paciente. As abordagens incluem:

  • Medicação específica para preservar a função cognitiva (como inibidores da colinesterase)

  • Acompanhamento multiprofissional com neurologista, terapeuta ocupacional, psicólogo e fonoaudiólogo

  • Estímulo cognitivo e atividades personalizadas para manter habilidades preservadas

  • Orientação familiar para adaptação do ambiente e manejo comportamental


 

6. Qualidade de Vida e Suporte à Família

O Alzheimer impacta não apenas o paciente, mas toda a família. O suporte psicológico e a orientação adequada são fundamentais para lidar com os desafios da rotina, preservar a dignidade do paciente e evitar o esgotamento dos cuidadores.

A reabilitação e o cuidado contínuo ajudam a manter a autonomia pelo maior tempo possível.


 

7. Conclusão — Cuidar da Mente é um Ato de Amor

O Alzheimer pode ser assustador, mas não significa o fim da autonomia ou da qualidade de vida. Com diagnóstico precoce, acompanhamento especializado e apoio familiar, é possível viver essa jornada com mais tranquilidade, segurança e dignidade.


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Dúvidas sobre o Alzheimer

Existe cura para o Alzheimer❓

Ainda não. Atualmente, não há cura para a Doença de Alzheimer. No entanto, há tratamentos que ajudam a retardar a progressão da doença, melhorar os sintomas e preservar a qualidade de vida do paciente por mais tempo.

Esquecer nomes e compromissos é sempre sinal de Alzheimer❓

Não. Esquecimentos leves e esporádicos fazem parte do envelhecimento normal e também podem estar ligados ao estresse, cansaço ou ansiedade. No Alzheimer, a perda de memória é mais frequente, progressiva e interfere nas tarefas do dia a dia. Se os episódios forem constantes ou acompanhados de confusão, é importante buscar avaliação médica.

Existe Alzheimer precoce❓

Sim, embora seja mais raro. O Alzheimer de início precoce pode afetar pessoas com menos de 65 anos e costuma ter progressão mais rápida. Nesses casos, é ainda mais importante buscar diagnóstico e acompanhamento neurológico o quanto antes.

A hereditariedade influencia no risco de Alzheimer❓

Sim, fatores genéticos podem aumentar o risco, especialmente quando há casos na família. No entanto, isso não significa que a pessoa vai necessariamente desenvolver a doença. O estilo de vida, a saúde cardiovascular e os estímulos mentais também desempenham papel fundamental na prevenção.

Quem tem Alzheimer perde a memória completamente❓

Não necessariamente. A perda de memória é progressiva e, nos estágios iniciais, atinge mais eventos recentes. Com o tempo, outras funções cognitivas também podem ser afetadas. O acompanhamento adequado pode retardar esse processo e preservar a autonomia por mais tempo.

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