As Crises Focais (ou Crises Parciais) começam em uma área específica do cérebro e podem manifestar sintomas variados, dependendo da região afetada. Ao contrário das crises generalizadas, que afetam ambos os hemisférios do cérebro, as crises focais limitam-se a uma área específica e, por isso, podem ter manifestações diferentes, como movimentos involuntários em uma parte do corpo, alterações sensoriais ou até mesmo mudanças emocionais.
Essas crises podem ou não causar perda de consciência, e os sintomas podem variar bastante entre os pacientes. Algumas pessoas podem estar plenamente conscientes durante a crise, enquanto outras podem ficar desorientadas ou não se lembrar do que ocorreu.
As Crises Focais iniciam-se em uma área específica do cérebro e são classificadas em dois tipos principais:
Crises focais simples: A pessoa permanece consciente e pode perceber claramente os sintomas que está experimentando, como movimentos involuntários, sensação de formigamento ou alterações nos sentidos, como visão ou olfato.
Crises focais complexas: A consciência da pessoa pode ser afetada. A pessoa pode parecer “desconectada” do ambiente, não respondendo a estímulos ou exibindo comportamentos repetitivos (como movimentos automáticos).
Essas crises podem durar de segundos a alguns minutos, mas podem ocorrer várias vezes ao dia, em casos mais graves.
O principal aspecto das Crises Focais é a manifestação localizada dos sintomas. Dependendo da região do cérebro afetada, os sintomas podem ser:
Sintomas motores: Movimentos involuntários de uma parte do corpo, como uma mão, braço ou rosto. Esses movimentos podem ser estereotipados (como tremer ou sacudir).
Sintomas sensoriais: Alterações nos sentidos, como formigamento, dor, alucinações olfativas, visuais ou auditivas.
Sintomas emocionais: Mudanças no estado emocional, como sentimentos intensos de medo, euforia, ou déjà-vu, que podem ocorrer sem explicação aparente.
Algumas pessoas experienciam perda de consciência parcial durante a crise, enquanto outras permanecem conscientes durante o episódio, mas não conseguem controlar os sintomas.
As Crises Focais podem ser causadas por uma série de fatores que afetam diretamente uma área específica do cérebro. As causas mais comuns incluem:
Lesões cerebrais: Como traumatismos cranianos ou AVCs.
Infecções: Como meningite ou encefalite.
Tumores cerebrais: Que podem pressionar ou danificar áreas específicas do cérebro.
Epilepsia focal: Em que a condição já está presente em uma área específica do cérebro.
Malformações cerebrais: Alterações no desenvolvimento do cérebro que podem predispor a pessoa à atividade elétrica anormal.
Além disso, o uso de drogas, falta de sono, estresse excessivo e fatores genéticos podem atuar como gatilhos para o início das crises.
O diagnóstico das Crises Focais envolve uma avaliação clínica cuidadosa e exames de imagem. O eletroencefalograma (EEG) é o exame principal para identificar a atividade elétrica anormal no cérebro. Outros exames de imagem, como a ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC), são usados para detectar alterações cerebrais que possam estar causando as crises, como tumores ou lesões.
O tratamento das Crises Focais envolve, principalmente, o uso de medicamentos anticonvulsivantes, como carbamazepina, lamotrigina ou levetiracetam, para controlar as crises e prevenir novas ocorrências. Se os medicamentos não forem eficazes, opções como cirurgia cerebral ou estimulação cerebral profunda podem ser consideradas.
Além disso, a identificação de fatores desencadeantes das crises, como estresse, falta de sono ou uso de substâncias, é fundamental para evitar novas crises. O acompanhamento médico regular é essencial para monitorar a eficácia do tratamento.
Com o tratamento adequado, muitas pessoas com Crises Focais conseguem controlar as crises e levar uma vida normal, sem impacto significativo nas suas atividades diárias. No entanto, quando não tratadas, as crises podem se tornar frequentes e impactar a qualidade de vida, afetando o trabalho, os estudos e o bem-estar geral do paciente.
As Crises Focais podem ter um impacto considerável na vida dos pacientes, mas com o diagnóstico correto e o tratamento adequado, é possível controlar as crises e melhorar a qualidade de vida. O acompanhamento contínuo com um neurologista especializado é crucial para garantir que o tratamento seja eficaz e para ajustar as abordagens terapêuticas conforme necessário.
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As Crises Focais começam em uma área específica do cérebro e podem causar sintomas motores, sensoriais ou emocionais, dependendo da região afetada. Elas podem ou não causar perda de consciência e são caracterizadas por movimentos involuntários ou alterações nos sentidos.
As Crises Focais podem ser classificadas em: - Crises focais simples: Onde a pessoa permanece consciente e percebe claramente o que está acontecendo. - Crises focais complexas: A pessoa pode ficar desorientada e não responder a estímulos, apresentando comportamentos repetitivos ou automáticos.
Durante uma Crise Focal, você pode sentir movimentos involuntários em uma parte do corpo, como um braço ou uma mão. Também pode experienciar alterações sensoriais, como formigamento ou uma sensação de déjà-vu. Se os sintomas afetarem sua consciência, você pode não lembrar da crise após o episódio.
As causas podem incluir lesões cerebrais, tumores, infecções cerebrais, malformações cerebrais, e epilepsia focal. Fatores como estresse, privação de sono e uso de drogas também podem desencadear essas crises.
O tratamento das Crises Focais geralmente envolve medicação anticonvulsivante. O tipo de medicamento depende do tipo de crise e da resposta do paciente ao tratamento. Em casos graves, podem ser consideradas opções como cirurgia cerebral ou estimulação cerebral profunda.
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