As Crises Tônico-Clônicas Generalizadas, também conhecidas como convulsões clássicas, são talvez o tipo mais famoso de crise epiléptica. Essas crises são caracterizadas pela perda de consciência súbita, rigidez corporal (fase tônica) seguida de abalos musculares (fase clônica), o que pode ser um evento assustador tanto para quem sofre a crise quanto para quem assiste.
Durante uma crise tônico-clônica, a pessoa pode cair ao chão, perder a consciência e começar a ter movimentos involuntários e descoordenados, como espasmos musculares. É crucial que a pessoa que presencie o episódio saiba como agir corretamente para garantir a segurança do paciente até que a crise passe e o atendimento médico chegue, caso necessário.
As Crises Tônico-Clônicas Generalizadas afetam ambos os hemisférios do cérebro, o que resulta em uma perda total de controle do corpo. A crise é dividida em duas fases principais:
Fase Tônica: Durante esta fase, que pode durar de 10 a 20 segundos, a pessoa perde a consciência e todos os músculos do corpo se contraem rigidamente. Pode haver um grito ou outro som involuntário devido à rigidez dos músculos da garganta.
Fase Clônica: Após a rigidez, ocorre a fase clônica, onde os músculos relaxam e contraem de forma repetitiva, provocando movimentos involuntários, como espasmos ou tremores.
Após a crise, a pessoa pode estar desorientada, cansada e apresentar dificuldades para se lembrar do que ocorreu. O tempo total da crise é normalmente de 1 a 3 minutos, mas pode parecer muito mais longo para quem assiste.
Durante uma crise tônico-clônica, os sintomas incluem:
Perda de consciência imediata
Rigidez corporal e contração muscular intensa
Movimentos involuntários e descoordenados (espasmos musculares)
Respiração irregular ou dificuldade para respirar
Mordedura da língua (em casos mais graves)
Perda de controle da bexiga
Após a crise, a pessoa pode apresentar cansaço extremo, confusão e dificuldade para falar ou se lembrar do ocorrido.
As causas das Crises Tônico-Clônicas Generalizadas podem ser diversas, incluindo:
Epilepsia generalizada: É o tipo de epilepsia em que as crises afetam ambos os hemisférios do cérebro, podendo ser hereditária.
Lesões cerebrais: Como traumatismo craniano ou AVC, que podem alterar a atividade elétrica do cérebro.
Doenças neurológicas: Como tumores cerebrais ou malformações no sistema nervoso.
Infecções cerebrais: Como meningite ou encefalite.
Fatores genéticos: Algumas formas de epilepsia tônico-clônica podem ser herdadas.
Além disso, fatores como estresse intenso, privação de sono, uso de substâncias como álcool ou drogas, e certos medicamentos podem desencadear uma crise.
O diagnóstico é feito com base em uma avaliação clínica e exames neurológicos. Os principais exames incluem:
Eletroencefalograma (EEG): Detecta a atividade elétrica anormal no cérebro, que é característica das crises tônico-clônicas.
Ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC): Ajudam a identificar lesões estruturais no cérebro que podem estar causando as crises.
Além disso, o histórico médico e a descrição das crises ajudam a confirmar o diagnóstico.
O tratamento das Crises Tônico-Clônicas é focado no controle das crises e pode envolver:
Medicamentos anticonvulsivantes: Como o ácido valpróico, lamotrigina, e levetiracetam, que ajudam a reduzir a frequência das crises.
Estimulação cerebral profunda: Um tratamento usado em casos mais graves, onde os medicamentos não são eficazes.
Cirurgia cerebral: Em casos raros, a remoção de uma área específica do cérebro responsável pela crise pode ser considerada.
O acompanhamento médico regular é essencial para ajustar o tratamento conforme a resposta do paciente.
Com o tratamento adequado, muitas pessoas com Crises Tônico-Clônicas Generalizadas podem controlar as crises e viver uma vida normal. A maioria dos pacientes consegue retomar suas atividades diárias, incluindo trabalho e estudo, embora alguns possam experimentar efeitos colaterais dos medicamentos.
Entretanto, se não tratadas, as crises podem se tornar frequentes e afetar significativamente a qualidade de vida, com riscos de ferimentos durante a crise.
As Crises Tônico-Clônicas Generalizadas são um tipo grave de crise epiléptica que exige atenção imediata e cuidados adequados. O diagnóstico precoce e o tratamento contínuo com medicamentos anticonvulsivantes são essenciais para controlar as crises e prevenir complicações.
📍 Na Clínica de Neurologia e Distúrbios do Sono de Maringá, oferecemos diagnóstico preciso e acompanhamento especializado para o tratamento das Crises Tônico-Clônicas Generalizadas. Se você ou alguém próximo está passando por episódios de convulsão, agende uma consulta para receber o suporte adequado.
📝 Agende uma consulta com nosso neurologista especializado preenchendo o formulário abaixo e garanta um tratamento eficaz e seguro.
As Crises Tônico-Clônicas Generalizadas, ou "convulsões clássicas", são um tipo de crise epiléptica caracterizada pela perda de consciência, rigidez muscular e movimentos involuntários. A pessoa pode cair, ter espasmos musculares e, em seguida, recuperar-se gradualmente. Essas crises exigem cuidados imediatos para garantir a segurança do paciente.
Durante uma crise tônico-clônica, é importante manter a calma. Algumas orientações para ajudar incluem: Coloque a pessoa de lado, se possível, para evitar asfixia. Não tente segurar os movimentos da pessoa. Proteja a cabeça da pessoa, colocando algo macio, como um travesseiro ou uma jaqueta, sob a cabeça dela. Não coloque nada na boca da pessoa, pois isso pode causar lesões. Se a crise durar mais de 5 minutos, ou se houver dificuldades respiratórias, procure atendimento médico imediatamente.
As causas podem incluir epilepsia generalizada, lesões cerebrais, infecções como meningite ou encefalite, AVCs, tumores cerebrais e fatores genéticos. O tratamento adequado depende da causa subjacente.
O diagnóstico é feito por meio de exames como o eletroencefalograma (EEG), que detecta a atividade elétrica anormal no cérebro, e exames de imagem como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC), que podem identificar lesões cerebrais.
O tratamento geralmente envolve medicação anticonvulsivante, como ácido valpróico, lamotrigina e levetiracetam. Em casos mais graves, onde a medicação não é eficaz, tratamentos como estimulação cerebral profunda ou cirurgia cerebral podem ser considerados.
Nossa equipe está preparada para acolher você com agilidade, respeito e atenção desde o primeiro contato.
Agende com neurologistas e profissionais do sono experientes, prontos para iniciar seu tratamento com precisão e empatia.
Somos uma clínica especializada no diagnóstico e tratamento dos distúrbios do sono, como apneia, insônia, ronco e sonambulismo
Agende uma Consulta