As inflamações neurológicas são condições em que o sistema imunológico ataca, de forma equivocada, os tecidos do sistema nervoso central (SNC) ou do sistema nervoso periférico (SNP). Elas podem surgir espontaneamente, após infecções ou como parte de doenças autoimunes. Os sintomas podem variar desde dores e fraquezas até alterações cognitivas e convulsões. O diagnóstico precoce e o tratamento especializado são fundamentais para controlar a inflamação, prevenir sequelas e preservar a qualidade de vida do paciente.
As inflamações neurológicas são reações do sistema imunológico em que ele ataca de forma errada as estruturas do sistema nervoso, causando danos. Elas podem ser divididas em três categorias principais:
Essas inflamações acontecem após infecções, como meningites virais ou bacterianas, e em resposta a arbovírus (como Zika e Chikungunya).
Quando o sistema imunológico ataca células saudáveis do próprio corpo. Exemplos incluem encefalite autoimune e doenças associadas a condições sistêmicas como lúpus, sarcoidose e doença de Behçet.
São inflamações neurológicas sem causa definida, mas com evidência de atividade inflamatória nos exames.
Os sintomas típicos incluem dor de cabeça, fraqueza muscular, perda sensorial, confusão mental e, em alguns casos, crises convulsivas.
Lúpus eritematoso sistêmico
Sarcoidose
Doença de Behçet
Vírus: HSV, HIV, arbovírus (como Zika e Chikungunya)
Bactérias: Borrelia, Mycoplasma
Histórico familiar de doenças autoimunes ou inflamatórias
Resposta imunológica exacerbada após vacinas
Defeitos no controle de células T e B que podem levar a uma resposta imune inadequada.
Encefalite autoimune: Uma das causas tratáveis de sintomas psiquiátricos agudos em jovens.
Mielite transversa: Pode levar a paralisia súbita e disfunções urinárias.
ADEM (Encefalomielite Aguda Disseminada): Frequentemente ocorre em crianças após infecções virais.
CIDP (Polirradiculoneuropatia Inflamatória Desmielinizante Crônica): Pode simular neuropatias progressivas, mas com tratamento adequado, a progressão pode ser controlada.
Inflamação do cérebro mediada por anticorpos contra receptores neuronais. Sintomas: alterações de comportamento, alucinações e convulsões.
Inflamação dos vasos sanguíneos do cérebro. Sintomas: AVC, cefaleia persistente e déficits neurológicos.
Inflamação da medula espinhal. Sintomas: paralisia súbita, dor intensa e disfunção vesical.
Inflamação multifocal do SNC, geralmente pós-infecciosa. Mais comum em crianças, com febre, cefaleia e déficits motores.
Inflamação de vasos e tecidos do SNC. Sintomas: cefaleia, déficits motores e sinais meníngeos.
Forma de sarcoidose que afeta o sistema nervoso. Sintomas: fraqueza, parestesias e alterações cognitivas.
Doença autoimune dos nervos periféricos, com fraqueza progressiva e perda sensorial.
O manejo das inflamações neurológicas exige uma abordagem multidisciplinar e plano de tratamento personalizado.
Corticoides em altas doses (para reduzir a inflamação aguda)
Imunossupressores como azatioprina e metotrexato
Imunoglobulinas endovenosas
Plasmaférese (em casos graves)
Terapias biológicas (anti-TNF, anti-CD20)
Fisioterapia intensiva para recuperar força e coordenação
Terapia ocupacional para readaptação às atividades diárias
Consultas regulares de neurologia e exames de acompanhamento são essenciais para prevenir recaídas e maximizar a recuperação do paciente.
As inflamações neurológicas representam um desafio tanto no diagnóstico quanto no tratamento. Porém, com intervenção precoce e abordagem integrada, muitos pacientes podem alcançar recuperação significativa e manutenção da qualidade de vida.
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São reações inflamatórias no sistema nervoso central ou periférico, causadas por falhas no controle imunológico, podendo resultar de infecções, doenças autoimunes ou até de causas idiopáticas.
Os sintomas incluem dor de cabeça, fraqueza muscular, perda sensorial, confusão mental, convulsões e alterações cognitivas e comportamentais.
O tratamento envolve o uso de corticoides, imunossupressores, imunoglobulinas endovenosas e, em casos graves, plasmaférese. A reabilitação com fisioterapia e terapia ocupacional também é importante.
Entre as mais comuns estão encefalite autoimune, vasculite cerebral, mielite transversa, ADEM, doença de Behçet e CIDP.
Algumas inflamações autoimunes podem ser controladas com tratamentos imunossupressores e prevenção de infecções, mas não há prevenção garantida para todas as causas.
O prognóstico varia conforme a doença, a rapidez no tratamento e a gravidade da inflamação. Com tratamento adequado, muitos pacientes alcançam recuperação, embora algumas sequelas possam ocorrer.
Sim, algumas condições, como a mielite transversa e encefalite autoimune, podem levar a paralisia ou demência, se não tratadas a tempo.
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