Quando a memória, o raciocínio e a identidade começam a se desconectar

Transtornos Psiquiátricos

Transtorno de Ansiedade Generalizada

 

🧠 Quando a preocupação deixa de ser normal e vira um sintoma persistente

 

1. Introdução

O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é um dos transtornos psiquiátricos mais prevalentes na prática clínica. Ele se caracteriza por preocupações excessivas e persistentes, difíceis de controlar, que interferem diretamente na qualidade de vida e no funcionamento cotidiano do indivíduo.

Embora a ansiedade seja uma resposta natural ao estresse, no TAG ela se torna desproporcional, constante e debilitante, afetando não só o bem-estar emocional, mas também provocando sintomas físicos e neurológicos significativos.


 

2. O Que é o Transtorno de Ansiedade Generalizada?

O TAG é definido como uma condição crônica em que o indivíduo sofre com ansiedade intensa, de longa duração, sem um motivo específico ou proporcional à realidade. Os sintomas duram pelo menos seis meses e causam sofrimento psicológico ou prejuízo funcional.

Além da inquietação constante, o TAG frequentemente vem acompanhado de tremores, palpitações, tonturas, sudorese excessiva, insônia, dificuldade de concentração e tensão muscular, podendo ser confundido com distúrbios neurológicos ou cardiovasculares.


 

3. Sintomas Mais Comuns

Os sintomas do TAG envolvem uma combinação de manifestações psíquicas, comportamentais e físicas, como:

  • Preocupação excessiva com coisas do dia a dia (mesmo sem motivo aparente)

  • Dificuldade de relaxar ou “desligar a mente”

  • Irritabilidade e sensação constante de tensão

  • Palpitações, sudorese, tremores e sensação de falta de ar

  • Fadiga crônica e dificuldade para dormir

  • Dores musculares, principalmente na nuca e ombros

  • Tontura, enjoos ou sensação de desmaio iminente

Esses sintomas muitas vezes são interpretados como sinais de doenças físicas, o que pode atrasar o diagnóstico correto.


 

4. Diagnóstico Diferencial com Condições Neurológicas

O TAG pode se confundir com outras doenças neurológicas e cardiovasculares devido à semelhança dos sintomas físicos, como tremores, taquicardia e sensação de desmaio. Muitas vezes, o paciente passa por diversos especialistas antes de receber o diagnóstico correto.

A avaliação neurológica é útil para descartar outras causas, como epilepsia, distonias, crises vasovagais ou distúrbios vestibulares, antes de fechar o diagnóstico psiquiátrico.


 

5. Causas e Fatores de Risco

O TAG é multifatorial, com componentes genéticos, neuroquímicos e ambientais:

  • Histórico familiar de transtornos de ansiedade ou depressão

  • Desequilíbrio nos neurotransmissores (noradrenalina, serotonina e GABA)

  • Estresse crônico e vivências traumáticas

  • Personalidade com traços de perfeccionismo ou hipervigilância

  • Condições médicas associadas, como hipertireoidismo


 

6. Como é Feito o Diagnóstico?

O diagnóstico é clínico, baseado em critérios do DSM-5 e requer uma avaliação psiquiátrica detalhada, incluindo:

  • Entrevista estruturada

  • Aplicação de escalas de ansiedade (como GAD-7)

  • Exames laboratoriais e de imagem (se necessário) para excluir causas orgânicas


 

7. Tratamento e Manejo

O tratamento do TAG envolve uma combinação de estratégias:

🔹 Medicamentos

  • Ansiolíticos (benzodiazepínicos, com uso controlado e por tempo limitado)

  • Antidepressivos (como escitalopram, sertralina, venlafaxina)

  • Betabloqueadores (para controle dos sintomas físicos, como tremores e taquicardia)

🔹 Terapias Não Medicamentosas

  • Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): considerada padrão ouro no tratamento da ansiedade

  • Técnicas de relaxamento e respiração

  • Mindfulness e meditação guiada

  • Atividade física regular

  • Higiene do sono e rotina estruturada


 

8. Prognóstico

Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, a maioria dos pacientes apresenta grande melhora nos sintomas e qualidade de vida. Em casos crônicos, o tratamento a longo prazo e o acompanhamento contínuo são fundamentais para prevenir recaídas.


 

9. Conclusão

O Transtorno de Ansiedade Generalizada é uma condição real, comum e tratável. Seus sintomas físicos podem levar o paciente a consultar diversos especialistas antes de chegar ao diagnóstico correto, o que reforça a importância de uma avaliação clínica integrada.

📍Na Clínica de Neurologia e Distúrbios do Sono de Maringá, oferecemos uma abordagem completa para os casos de ansiedade com sintomas neurológicos, unindo neurologia e psiquiatria para garantir um cuidado preciso e humanizado.

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Transtorno de Ansiedade Generalizada – Esclarecendo as Principais Dúvidas

O que diferencia a ansiedade normal do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)❓ 

A ansiedade normal é uma resposta natural a situações estressantes ou desafiadoras, como uma prova ou entrevista de emprego. No entanto, no Transtorno de Ansiedade Generalizada, essa preocupação se torna desproporcional, persistente e difícil de controlar, mesmo na ausência de um motivo concreto. A pessoa vive em estado de alerta constante, com sintomas físicos e emocionais que interferem nas atividades cotidianas, como trabalho, relacionamentos e sono.

Quais são os principais sintomas físicos do TAG e por que muitas pessoas confundem com doenças neurológicas❓

O TAG costuma provocar sintomas como tremores, palpitações, tontura, sensação de desmaio, tensão muscular e falta de ar. Esses sinais físicos podem simular distúrbios neurológicos, como crises epilépticas, doenças vestibulares ou até problemas cardíacos, levando o paciente a procurar diversos especialistas antes do diagnóstico correto. A presença de sintomas corporais é tão forte que, muitas vezes, a origem emocional acaba sendo a última hipótese considerada.

O TAG tem cura ou é uma condição para a vida toda❓ 

O Transtorno de Ansiedade Generalizada é uma condição crônica, mas altamente tratável. Muitas pessoas conseguem controlar os sintomas com o tratamento adequado, que inclui terapia, medicação e mudanças no estilo de vida. Em alguns casos, o transtorno pode entrar em remissão, mas exige vigilância, pois situações de estresse intenso podem reativar os sintomas. Com acompanhamento adequado, é possível viver com qualidade e autonomia.

Como é feito o diagnóstico do TAG e quais exames são necessários❓ 

O diagnóstico do TAG é clínico, baseado em critérios definidos por manuais médicos como o DSM-5. O profissional avalia a intensidade, frequência e impacto das preocupações na vida da pessoa. Embora não haja um exame específico para confirmar o TAG, exames laboratoriais, neurológicos ou de imagem podem ser solicitados para excluir outras condições com sintomas semelhantes, como distúrbios hormonais ou neurológicos.

O tratamento com medicamentos é obrigatório ou existem outras opções eficazes❓ 

O uso de medicamentos pode ser necessário, especialmente em casos mais graves, para controlar os sintomas físicos e psicológicos. No entanto, existem outras abordagens com ótimos resultados, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), técnicas de respiração, relaxamento, meditação, atividade física e higiene do sono. O ideal é que o tratamento seja personalizado, integrando medicamentos e terapias não medicamentosas conforme a necessidade de cada paciente.

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