Os traumatismos neurológicos envolvem qualquer lesão que afete o cérebro, a medula espinhal ou os nervos periféricos, geralmente como consequência de acidentes, quedas, agressões ou atividades esportivas. A gravidade dessas lesões pode variar desde concussões leves até quadros mais graves, com risco de sequelas permanentes ou até risco de vida.
São lesões físicas que comprometem diretamente o funcionamento do sistema nervoso central ou periférico. Podem ser lesões fechadas, como pancadas na cabeça sem fratura, ou abertas, com perfuração do crânio ou da coluna. Os danos podem ocorrer imediatamente após o trauma ou se manifestar horas ou dias depois, tornando essencial a avaliação médica urgente.
Entre as causas mais comuns de traumatismos neurológicos estão os acidentes automobilísticos, quedas (especialmente entre crianças e idosos), traumas esportivos, agressões físicas e ferimentos por armas de fogo ou objetos perfurantes. Acidentes domésticos e escolares também representam riscos significativos.
Estima-se que o traumatismo cranioencefálico (TCE) seja a principal causa de morte e incapacidade em pessoas com menos de 45 anos. Crianças pequenas e idosos estão entre os mais vulneráveis. Cerca de 15% dos traumas que envolvem fraturas na coluna também causam lesão medular. O atendimento neurológico precoce aumenta as chances de recuperação e reduz o risco de sequelas graves.
A presença de certos sintomas pode indicar um traumatismo neurológico e deve ser considerada um sinal de alerta. Entre os sintomas mais comuns estão: perda de consciência, dor de cabeça persistente, náuseas, vômitos, alterações visuais ou na fala, confusão mental, convulsões, perda de força ou sensibilidade nos membros e alterações na continência urinária ou fecal.
O diagnóstico requer avaliação neurológica imediata e, dependendo do caso, exames como tomografia computadorizada, ressonância magnética e radiografias da coluna cervical. A agilidade na realização desses exames é determinante para o sucesso do tratamento.
O tratamento varia conforme o tipo e gravidade do trauma. Pode incluir monitoramento hospitalar, internação em UTI neurológica, intervenções cirúrgicas para contenção de sangramentos, imobilizações em casos de lesão medular e um programa de reabilitação com fisioterapia, terapia ocupacional e apoio psicológico.
No contexto de traumatismos neurológicos, o tempo é um fator crítico. Lesões não identificadas e tratadas com rapidez podem evoluir rapidamente, comprometendo funções cerebrais ou medulares. O atendimento precoce especializado é essencial para reduzir sequelas, evitar complicações graves e, muitas vezes, salvar vidas.
Os traumatismos neurológicos exigem atenção médica imediata, avaliação especializada e, muitas vezes, acompanhamento contínuo ao longo da recuperação. Identificar sinais de alerta e agir com rapidez é essencial para preservar a função neurológica e evitar sequelas duradouras.
Na Clínica de Neurologia e Distúrbios do Sono de Maringá, contamos com uma equipe experiente para lidar com casos agudos e crônicos de traumas neurológicos. Oferecemos diagnóstico preciso, exames de imagem e suporte multidisciplinar durante todo o processo de reabilitação.
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Nem todo impacto na cabeça é considerado grave, mas qualquer trauma deve ser avaliado por um profissional de saúde. Mesmo lesões aparentemente leves podem evoluir com complicações neurológicas, especialmente em crianças e idosos. O ideal é observar os sintomas nas horas seguintes e buscar atendimento médico diante de qualquer sinal de alerta.
Alguns sintomas surgem imediatamente, como perda de consciência ou confusão mental, mas outros podem se desenvolver horas ou até dias após o impacto, como dores de cabeça progressivas, alterações no comportamento ou dificuldades motoras. Esse período é conhecido como “janela de observação” e requer atenção redobrada.
Não necessariamente. A gravidade da lesão medular depende da localização e da extensão do dano. Algumas lesões podem causar apenas dormência, fraqueza ou alterações no controle dos esfíncteres, enquanto outras podem, de fato, evoluir para paraplegia ou tetraplegia. O diagnóstico por imagem e a avaliação clínica são fundamentais para determinar o prognóstico.
Tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM) são os principais exames utilizados para avaliar lesões cerebrais e medulares. Além disso, exames laboratoriais e neurológicos podem ser solicitados para verificar complicações associadas, como sangramentos, inflamações ou infecções secundárias.
A recomendação é evitar movimentar a vítima, especialmente se houver suspeita de lesão na coluna. Acione o serviço de emergência (SAMU – 192), mantenha a pessoa consciente e confortável, e aguarde o socorro. Nunca tente colocar a pessoa de pé ou remover capacetes/braces sem orientação profissional.
A recuperação depende de vários fatores, como a gravidade da lesão, o local afetado, o tempo até o atendimento e a resposta individual ao tratamento. Em muitos casos, com reabilitação adequada e acompanhamento contínuo, é possível obter uma boa recuperação funcional e reinserção social.
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