A concussão é um tipo de traumatismo craniano leve, porém com potenciais repercussões significativas para o funcionamento cerebral. Ela ocorre quando há um impacto direto ou indireto na cabeça, gerando um movimento súbito do cérebro dentro do crânio. Apesar de ser considerada leve do ponto de vista estrutural, a concussão pode comprometer temporariamente funções neurológicas importantes, exigindo atenção médica e repouso adequado.
Trata-se de uma lesão cerebral funcional, sem evidência de dano estrutural em exames de imagem, como tomografia ou ressonância. Ocorre geralmente após quedas, pancadas na cabeça, acidentes esportivos ou automobilísticos. A movimentação brusca do cérebro pode causar alterações na atividade elétrica e química do sistema nervoso central, levando a sintomas imediatos ou tardios.
Após uma concussão, a pessoa pode apresentar tontura, confusão mental, dor de cabeça intensa, náuseas, sensibilidade à luz ou ao som e, em alguns casos, perda momentânea da consciência. Esses sinais costumam surgir nas primeiras horas após o trauma, mas podem se manifestar de forma mais tardia, especialmente em crianças e idosos.
Mesmo que não haja lesões visíveis em exames de imagem, a avaliação neurológica é essencial para confirmar o diagnóstico e descartar lesões mais graves, como hematomas intracranianos. O acompanhamento permite monitorar a evolução dos sintomas e orientar o retorno seguro às atividades diárias, especialmente no caso de atletas ou profissionais que trabalham sob risco de novo trauma.
O tratamento da concussão baseia-se em repouso físico e cognitivo. Isso inclui evitar atividades que demandem concentração intensa, como leitura prolongada, uso de telas e esforço físico. Medicamentos podem ser utilizados para controle da dor e das náuseas, sempre sob orientação médica. Retornar às atividades antes da recuperação completa pode aumentar o risco de uma segunda concussão e agravar os efeitos neurológicos.
Quando não tratada adequadamente, uma concussão pode levar a complicações como a Síndrome Pós-Concussiva, caracterizada por sintomas persistentes por semanas ou meses. Em casos raros, uma segunda lesão em curto intervalo pode gerar o chamado “second impact syndrome”, uma condição potencialmente fatal. Por isso, qualquer suspeita de concussão deve ser avaliada com seriedade.
Embora seja considerada um traumatismo leve, a concussão requer atenção médica e acompanhamento adequado. Reconhecer os sinais precoces e respeitar o tempo de recuperação são atitudes fundamentais para evitar complicações a longo prazo.
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Apesar de ser classificada como um traumatismo craniano leve, a concussão pode causar alterações funcionais significativas no cérebro. Isso significa que, mesmo sem fraturas ou sangramentos visíveis, o cérebro pode ter seu funcionamento temporariamente comprometido. A gravidade está relacionada à intensidade dos sintomas e à presença de lesões anteriores, por isso todo caso deve ser avaliado com atenção.
Na maioria dos casos, os exames de imagem são normais, pois a concussão não costuma gerar alterações estruturais visíveis. No entanto, esses exames podem ser solicitados para descartar lesões mais graves, como hematomas ou fraturas. O diagnóstico da concussão é essencialmente clínico, baseado na história do trauma e nos sintomas apresentados.
A maioria das pessoas se recupera completamente em até duas semanas, mas esse prazo pode variar conforme a idade, histórico de concussões anteriores e intensidade dos sintomas. Crianças, idosos e atletas podem exigir um tempo maior de repouso e monitoramento. É fundamental respeitar as orientações médicas para garantir uma recuperação segura.
Não há problema em dormir após uma concussão leve, desde que a pessoa tenha sido avaliada por um médico e não apresente sinais de alarme, como sonolência excessiva, vômitos persistentes ou confusão mental. Em casos duvidosos, pode-se orientar o acompanhamento nas primeiras horas para garantir que não haja piora do quadro.
Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem totalmente com o tempo e com os cuidados apropriados. Entretanto, algumas pessoas desenvolvem a síndrome pós-concussiva, caracterizada por dor de cabeça persistente, dificuldades de concentração, distúrbios do sono e alterações de humor. Quanto mais precoce o diagnóstico e o repouso, menores as chances de complicações.
Sim. Após uma primeira concussão, a vulnerabilidade cerebral pode aumentar temporariamente, especialmente se a pessoa retornar rapidamente a atividades de risco. Isso vale principalmente para atletas, que devem seguir protocolos específicos de retorno ao esporte para evitar o risco de uma segunda lesão — que pode ser mais grave.
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